segunda-feira, 27 de julho de 2009

IEL desenvolve com Sebrae novo programa de desenvolvimento de fornecedores


Aumentar a competitividade e o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas fornecedoras de grandes indústrias é a meta do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), desenvolvido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Serão atendidas 56 empresas âncoras e qualificadas, no mínimo, 700 fornecedoras em todo o país no período de três anos. A iniciativa funcionará semelhantemente ao Programa de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores (PQF), lançado pelo IEL há aproximadamente dois anos.

Para capacitar técnicos das duas instituições é realizada desde a última quarta-feira, 27 de maio, a primeira edição do Encontro dos Gestores do Programa Sebrae-IEL de Desenvolvimento de Fornecedores. Nesses três dias de curso, os 60 profissionais reunidos em Brasília debateram ações, conceitos, metodologias e critérios de acompanhamento da implementação dos projetos e resultados para o programa.

O superintendente do IEL, Carlos Cavalcante, destacou que esse convênio tem foco na geração de novos negócios. “É muito elevado o grau de motivação de micro e pequenas empresas quando apresentamos essa possibilidade de se tornarem fornecedoras das grandes”, disse. “Para os grandes empreendimentos é positiva essa relação com a comunidade do local onde se instalam.”

Ele ressaltou ainda que as duas instituições têm experiências de sucesso em ações conjuntas. Como exemplo citou os programas de capacitação empresarial e o de Iniciação Científica e Tecnológica (Bitec), ambos voltados para micro e pequenas empresas. “Esse novo programa conta com grande apoio de líderes empresariais principalmente porque o empresário terá voz ativa na governança local dos projetos”, afirmou Cavalcante.

De acordo com o diretor-técnico do Sebrae, Luiz Carlos Barboza, essa é a maior parceria estabelecida nacionalmente entre as duas entidades. “Essa ação é fundamental nesse momento de crise econômica, pois as pequenas empresas devem estar muito preparadas e competitivas para aproveitar oportunidades interessantes que podem funcionar como alavanca de ascensão e desenvolvimento”, destacou Barboza.

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